Mas como isso não aconteceu, hoje venho até cá para desejar a todos um Feliz 2009. Que este possa trazer tudo o que desejamos, aproveitando a vida ao máximo (de preferência com a gasolina a baixo custo).
Abreijo
Sérgio, Débora e Rodrigo
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Feliz 2009
A minha mensagem de hoje não é para relatar mais um passeio, apesar de ter programado a realização de um para hoje para terminar 2008 em beleza e começar logo 2009 com outra passeata.
Mas como isso não aconteceu, hoje venho até cá para desejar a todos um Feliz 2009. Que este possa trazer tudo o que desejamos, aproveitando a vida ao máximo (de preferência com a gasolina a baixo custo).
Abreijo
Sérgio, Débora e Rodrigo
Mas como isso não aconteceu, hoje venho até cá para desejar a todos um Feliz 2009. Que este possa trazer tudo o que desejamos, aproveitando a vida ao máximo (de preferência com a gasolina a baixo custo).
Abreijo
Sérgio, Débora e Rodrigo
domingo, 28 de dezembro de 2008
Pela costa até Viana do Castelo
Aproveitando as férias de Natal e o bom tempo fiz-me mais uma vez à estrada para mais uma pequena passeata pelo Norte do nosso Portugal.
A saída de casa (+/-10h30)
A primeira paragem fez-se já em Angeiras, já que farto de ir até Viana do Castelo pela A28 segui em direcção a Lavra/Angeiras para recordar os tempos em que estas localidades faziam parte da minha zona de trabalho.
A grande particularidade destas pequenas aldeias, tão próximas do Porto é a sua ligação à agricultura, quem diria que tão próximo encontrasse-mos um mundo tão diferente onde os odores do campo e do mar se misturam a cada esquina.
A primeira paragem na praia de Angeiras.
De seguida tomei o caminho em direcção a Vila do Conde, de salientar a excelente colocação de placas nestas estradinhas perdidas no meio das povoações que fui passando.
Distraidamente e, à entrada de Labruge vi uma indicação de ruínas arqueológicas e, a curiosodade fez com que rumasse para lá e em boa hora o fiz.
O castro de S. Paio é o único em Portugal no seu género.
A saída de casa (+/-10h30)
A primeira paragem fez-se já em Angeiras, já que farto de ir até Viana do Castelo pela A28 segui em direcção a Lavra/Angeiras para recordar os tempos em que estas localidades faziam parte da minha zona de trabalho.
A grande particularidade destas pequenas aldeias, tão próximas do Porto é a sua ligação à agricultura, quem diria que tão próximo encontrasse-mos um mundo tão diferente onde os odores do campo e do mar se misturam a cada esquina.
A primeira paragem na praia de Angeiras.
De seguida tomei o caminho em direcção a Vila do Conde, de salientar a excelente colocação de placas nestas estradinhas perdidas no meio das povoações que fui passando.
Distraidamente e, à entrada de Labruge vi uma indicação de ruínas arqueológicas e, a curiosodade fez com que rumasse para lá e em boa hora o fiz.
O castro de S. Paio é o único em Portugal no seu género.
"O Castro de São Paio é um pequeno povoado da idade do ferro que está situado na freguesia de Labruge, concelho de Vila do Conde, Portugal.
Este castro foi descoberto nos anos 50 do século XX por Fernando Lanhas e D. Domingos de Pinho Brandão. Desde então foi destruído parcialmente por vários curiosos.
De 1993 a 1996 foram efectuadas escavações arqueológicas com o objectivo de salvar o castro da destruição tendo sido objecto de um projecto de valorização por se tratar do único castro marítimo da parte portuguesa do noroeste peninsular."
in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Castro_de_S%C3%A3o_Paio
A entrada do Castro
E a paisagem envolvente do mesmo.
Aqui o sossego era fantástico, se por um lado sentíamos o odor do mar, um metro ao lado era o cheiro a erva ainda molhada que impregnava o ar. MARAVILHOSO.
A viagem prosseguiu via Nacional 13 para Viana do Castelo e digo-vos que realmente passar em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim não é nada fácil por volta da hora de almoço. Se realmente se colocarem portagens na A28 neste troço devem arranjar uma alternativa credível e que não seja a passagem pela N13.
O destino.
Como não podia deixar de ser, uma ida a Viana do Castelo significa sempre uma paragem no Natário para ir às fantásticas bolas de berlim com canela.
De regresso a casa somei mais cerca de 200km, tendo o regresso sido feito sempre em AE para evitar a passagem pela N13 novamente.
A entrada do Castro
E a paisagem envolvente do mesmo.
Aqui o sossego era fantástico, se por um lado sentíamos o odor do mar, um metro ao lado era o cheiro a erva ainda molhada que impregnava o ar. MARAVILHOSO.
A viagem prosseguiu via Nacional 13 para Viana do Castelo e digo-vos que realmente passar em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim não é nada fácil por volta da hora de almoço. Se realmente se colocarem portagens na A28 neste troço devem arranjar uma alternativa credível e que não seja a passagem pela N13.
O destino.
Como não podia deixar de ser, uma ida a Viana do Castelo significa sempre uma paragem no Natário para ir às fantásticas bolas de berlim com canela.
De regresso a casa somei mais cerca de 200km, tendo o regresso sido feito sempre em AE para evitar a passagem pela N13 novamente.
Alvarenga - O belo do Bife
As férias de Natal iam começar e, como o tempo convidava a um passeio de moto enviei algumas sms's aos culpados do costume para vêr quem gostaria de ir até Alvarenga comer um belo Bife.
No entanto, sábado de manhã por volta da hora marcada e, apesar de ter a confirmação de mais 2 companheiros de viagem, apenas o Pedro apareceu.
Saímos da Feira eram já cerca de 11 horas e partimos em direcção à Serra da Freita, nosso primeiro ponto do paragem para algumas fotos panorâmicas na bela Frecha da Mizarela, nesta altura do ano com um volume de água superior que nos deixa encantados com a sua beleza.
O percurso que seguimos foi mais ou menos este:
Foram cerca de 185 km, cheios de muitas curvas, alguns perigos já que ao subir à Serra da Freita encontramos algumas curvas ainda com gelo, no entanto, a viagem valeu bem a pena e, o Pedro pouco habituado a estas andanças de muitas curvas chegou ao fim a queixar-se um pouco dos seus braços doridos mas com um sorriso de orelha a orelha.
Aqui ficam algumas das fotos deste dia fantástico.
Como não havia MB, mais dia menos dia vou ter que lá voltar para pagar o resto da conta e, isso vai ser um problema (lol).
No entanto, sábado de manhã por volta da hora marcada e, apesar de ter a confirmação de mais 2 companheiros de viagem, apenas o Pedro apareceu.
Saímos da Feira eram já cerca de 11 horas e partimos em direcção à Serra da Freita, nosso primeiro ponto do paragem para algumas fotos panorâmicas na bela Frecha da Mizarela, nesta altura do ano com um volume de água superior que nos deixa encantados com a sua beleza.
O percurso que seguimos foi mais ou menos este:
Foram cerca de 185 km, cheios de muitas curvas, alguns perigos já que ao subir à Serra da Freita encontramos algumas curvas ainda com gelo, no entanto, a viagem valeu bem a pena e, o Pedro pouco habituado a estas andanças de muitas curvas chegou ao fim a queixar-se um pouco dos seus braços doridos mas com um sorriso de orelha a orelha.
Aqui ficam algumas das fotos deste dia fantástico.
Como não havia MB, mais dia menos dia vou ter que lá voltar para pagar o resto da conta e, isso vai ser um problema (lol).
Pai Natal
Pois é, este ano o Pai Naal presenteou-me com um novo acessório bem quantinho para melhorara o conforto das minhas viagens, um belo casaquito que já andava a "namorar" à algum tempo.
Obrigado Pai Natal por me manteres mais quentinho e seguro sempre que sai de moto.
Obrigado Pai Natal por me manteres mais quentinho e seguro sempre que sai de moto.sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Serra da Estrela
Este fim de semana vamos aproveitar as condições favoráveis e vamos até à Serra da Estrela usufruir da companhia dos miúdos e dos amigos.
O quartel-general será na residencial "O Vicente" em Loriga.
O fim de semana foi simplesmente fantástico.
A diversão esteve ao rubro e todos se divertiram ao máximo na neve, fossem eles graúdos ou miúdos.
Aqui fica um pequeno excerto do que foi o fim de semana.
O quartel-general será na residencial "O Vicente" em Loriga.
O fim de semana foi simplesmente fantástico.
A diversão esteve ao rubro e todos se divertiram ao máximo na neve, fossem eles graúdos ou miúdos.
Aqui fica um pequeno excerto do que foi o fim de semana.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Concentração Inverno Pinguins 2009
Aproxima-se mais uma concentração de inverno dos Pinguins e, neste ano de 2009 que se avizinha estava a pensar em participar na mesma pela primeira vez.
Se de antemão que as concentrações em nada se assemelham ao que é praticado em Portugal, no entanto, o espírito vivido e transmitido por todos os que já participaram leva-me a ponderar também a minha participação este ano.
Vamos lá vêr como se vai desenvolver este desejo.
Se de antemão que as concentrações em nada se assemelham ao que é praticado em Portugal, no entanto, o espírito vivido e transmitido por todos os que já participaram leva-me a ponderar também a minha participação este ano.
Vamos lá vêr como se vai desenvolver este desejo.
sábado, 22 de novembro de 2008
Voltamos à N227
Ora muito boas noites...
Acabei agorinha mesmo de chegar de um daqueles passeios de sábado que ficará na memória.
Primeiro pelas curvinhas da N227.
Depois, e já entre Aveiro e Estarreja por o pneu de trás ir à vida...
Depois do spray (que durou cerca de 12 kms) e de uns tacos (que duraram 50mts
), a solução foi mesmo a assistência em viagem...um grande obrigado ao people que ficou à espera...aquecendo-se à volta das motos...(melhor que uma fogueira) - espírito motard é assim mesmo!!
O reboque (nada adaptado ao transporte de veiculos de 2 rodas), meteu-me um pouco confusão... Lá colocámos a moto (obrigado novamente pela ajuda...) e eu acabei a ir de enlatado a casa...
Resultado, afinal o pneu estava mesmo a dar as últimas...até já via umas risquinhas de aço do lado esquerdo
!
Agora é que vou ter que pôr o novo pneu na menina, e eu que estava à espera do
!
Para finalizar, é deprimente chegar a casa sem a "minha" menina..snif, snif..
Crónica by Freddy Krueger
Acabei agorinha mesmo de chegar de um daqueles passeios de sábado que ficará na memória.
Primeiro pelas curvinhas da N227.
Depois, e já entre Aveiro e Estarreja por o pneu de trás ir à vida...
Depois do spray (que durou cerca de 12 kms) e de uns tacos (que duraram 50mts
), a solução foi mesmo a assistência em viagem...um grande obrigado ao people que ficou à espera...aquecendo-se à volta das motos...(melhor que uma fogueira) - espírito motard é assim mesmo!!O reboque (nada adaptado ao transporte de veiculos de 2 rodas), meteu-me um pouco confusão... Lá colocámos a moto (obrigado novamente pela ajuda...) e eu acabei a ir de enlatado a casa...
Resultado, afinal o pneu estava mesmo a dar as últimas...até já via umas risquinhas de aço do lado esquerdo
!Agora é que vou ter que pôr o novo pneu na menina, e eu que estava à espera do
!Para finalizar, é deprimente chegar a casa sem a "minha" menina..snif, snif..
Crónica by Freddy Krueger
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Em memória de...
Decorreu no passado sábado, dia 15 de Novembro uma sentida homenagem ao Rui Severino que completaria 23 anos se não tivesse sido levada de uma forma trágica e brutal tão cedo deste mundo.
O ambiente vivido, apesar de ter ficado muito aquém das expectativas criadas na presença de cerca de 1500 motos, foi extremamente emotivo, tendo demonstrado todos os que participaram na manifestação/homenagem ao Rui um imenso civismo, solidariedade e respeito pela vida alheia.
A todos os que participaram nesta homenagem uma palavra especial de apreço para que situações como esta não caiam no esquecimento e que se possam responsabilizar criminalmente os responsáveis por tais actos de vandalismo para com a vida humana.
O ambiente vivido, apesar de ter ficado muito aquém das expectativas criadas na presença de cerca de 1500 motos, foi extremamente emotivo, tendo demonstrado todos os que participaram na manifestação/homenagem ao Rui um imenso civismo, solidariedade e respeito pela vida alheia.
A todos os que participaram nesta homenagem uma palavra especial de apreço para que situações como esta não caiam no esquecimento e que se possam responsabilizar criminalmente os responsáveis por tais actos de vandalismo para com a vida humana.
domingo, 9 de novembro de 2008
Em memória de...
RUI SEVERINO
Caros colegas da estrada,
Tal como o Victor informou aqui neste fórum ao qual agora também pertenço, o meu filho Rui, um jovem de 22 anos e jovem motard, foi morto por uma ambulância do INEM que passou um sinal vermelho, no passado dia 09 de Agosto.Até à data, o INEM continua a esquivar-se ás responsabillidades, a tentar ocultar provas e muito embora saibamos que temos a razão do nosso lado, cada vez mais vemos as entidades num autêntico compadrio de interesses e jogos de bastidores. Mais uma vez, e apenas e só porque se deslocava em moto, pode-se matar impunemente pois afinal quem anda de moto é "louco".
Se fosse vivo, o Rui faria 23 anos no próximo dia 13 de Novembro.A familia do Rui, não querendo deixar passar tal situação em vão e numa tentativa de chamar à atenção não só para o que aconteceu com o Rui mas também para todos os que já faleceram vitimas de acidente de viação enquanto conduziam uma moto, vem por este meio informar-vos e pedir a vossa comparência no próximo dia 15 de Novembro ( sábado ) pelas 16h00 em frente à igreja de Cedofeita no Porto para uma marcha silenciosa e um buzinão à porta do INEM.
Queremos mostrar que em cima de uma moto vão filhos, pais, netos, advogados, médicos ou simples pessoas com simples gostos que merecem o mesmo respeito que outro qualquer ser humano.Pessoas que apenas detêm um gosto em comum : as motos. Isso não faz deles criminosos ou vulgares cidadãos de segunda, como o INEM pretende demonstrar.O meu filho foi morto. Não foi por culpa da velocidade mas sim culpa de alguém que, atrás de um volante e sem credenciais para a poder conduzir, passou conscientemente um semáforo vermelho e ainda se julga com prioridade. O resultado foi uma morte cedo demais. Não só deixou uma familia enlutada como uma criança de 4 anos sem pai. O pior? o pior é que se estão a tentar safar de toda e qualquer responsabilidade tentando atribuir a culpa ao "louco da moto".Vamos deixar que fiquem impunes...?
Peço-vos ajuda, não só como pai mas como motard. Vamos demonstrar que somos unidos e que compadrios e concluios de interesses não nos demoverão.Peço-vos também que passem palavra a todos os que conheçam para que façamos desta marcha uma marcha em prol de todos.Se tiverem fotos de amigos vossos que morreram num acidente de moto, tragam-nas e juntos honraremos todos eles. Não pelas motos mas pelo espirito que nos une a todos e que todos tão bem conhecemos. E se julgas que menos um não vai fazer falta, pensa nisto: Todos fazem falta! E tu és um deles. Esta marcha também é para ti e em prol daqueles que tu conheces e que se deslocam em moto.Após o buzinão, a familia do Rui vai-lhe prestar homenagem pelo seu 23º aniversário passando à porta do cemitério onde está sepultado. Conhecendo o seu amor pelas motos, a familia gostava de dizer que quem quiser é bem vindo a participar nesta homenagem.
Desde já o meu obrigado a todos pelo vosso esforço e não podendo agradecer a todos um por um, deixo-vos já o meu eterno agradecimento de pai e de motard pela vossa presença.
Atentamente,Manuel Severino.
Golegã - Casa Museu Carlos Relvas
Antes de mais gostava de deixar aqui uma referência a Carlos Relvas, um dos grandes mestres da fotografia em Portugal.
Carlos Relvas deixou-nos um extraordinário património de imagens que o consagram como um artista de excepção. Mas legou-nos também a incomparável Casa-Estúdio da Golegã, única no seu género a nível mundial, para sempre ligada à sua obra e ao seu projecto de vida.
Relvas já tinha construído um primeiro atelier exclusivamente direccionado para a fotografia, apetrechado com um sistema de vidraça e cortinas que lhe permitia controlar a entrada de luz. Mas é em 1876 que inaugura o seu segundo e magnífico atelier, autêntico templo dedicado à arte fotográfica.
Situado também no jardim da sua casa do Outeiro, o edifício revelou-se um projecto arrojado e cuidadosamente concebido, pioneiro de uma arquitectura de transição que fundia admiravelmente a arte e a tecnologia em pedra, estuque, ferro e vidro.
A execução da obra, que demorou cerca de quatro anos a ser concluída, foi entregue ao arquitecto Henrique Carlos Afonso, mas a exigência e o rigor postos na sua construção sugerem que terá sido Relvas o verdadeiro director do projecto.
Com uma estrutura em ferro, a casa de dois pisos apresentava-se, à imagem do que acontece hoje, decorada de acordo com as tendências românticas da época, que lhe conferem uma certa monumentalidade. À vista, o edifício parece ter tomado como modelo uma igreja cristã, com as suas três naves e o transepto ao fundo, resultando da conjugação entre o vidro e o ferro, e da transparência e elegância da arquitectura, um efeito religioso, quase mágico.
No rés-do-chão funcionavam os laboratórios e a recepção, situando-se no primeiro andar o espaço de maquilhagem e as enormes vidraças do estúdio. Aí, numa ampla área, podia-se encontrar todo o tipo de mobiliário e acessórios fotográficos, bem como grandes telas pintadas com paisagens diversas, tudo encimado por uma estrutura de ferro e vidro que sustinha as cortinas reguladoras da luz, movidas por um sistema de cordas e roldanas.
Recebido com enorme interesse pela imprensa, o “novo” atelier reunia um conjunto de características que suscitaram a curiosidade e entusiasmo da sociedade portuguesa da época, nomeadamente o facto de se tratar de uma casa-estúdio completamente devotada à fotografia. Tudo isto aliado à circunstância de Carlos Relvas construir esta pérola arquitectónica na Golegã, na planície ribatejana, a 100 quilómetros de Lisboa.
Contudo, não foi só em Portugal que a casa-estúdio causou impacto. O conceituado major-general James Waterhouse, homem que conhecia toda a Europa fotográfica e as suas elites, seria peremptório nos seus elogios quando a visitou: “No seu conjunto, condições gerais e pormenores, trata-se do mais perfeito atelier fotográfico, e só podemos lamentar que esteja escondido tão longe no campo.”
Sujeita em 2003 a um projecto de reabilitação e restauro, a Casa-Estúdio Relvas mantém-se, na sua traça original, como um monumento ímpar de um período heróico da história da fotografia.
Este passeio realizado em conjunto com o Clube Varadero de Portugal permitiu não só conhecer novos destino que até aqui não tinha ainda a oportunidade de conhecer, realizar cerca de 500km mais na companhia das meninas mas, serviu também para conhecer um pouco mais da nossa história.
Fica aqui uma primeira menção à Casa Museu Carlos Relvas.
Carlos Relvas deixou-nos um extraordinário património de imagens que o consagram como um artista de excepção. Mas legou-nos também a incomparável Casa-Estúdio da Golegã, única no seu género a nível mundial, para sempre ligada à sua obra e ao seu projecto de vida.Relvas já tinha construído um primeiro atelier exclusivamente direccionado para a fotografia, apetrechado com um sistema de vidraça e cortinas que lhe permitia controlar a entrada de luz. Mas é em 1876 que inaugura o seu segundo e magnífico atelier, autêntico templo dedicado à arte fotográfica.
Situado também no jardim da sua casa do Outeiro, o edifício revelou-se um projecto arrojado e cuidadosamente concebido, pioneiro de uma arquitectura de transição que fundia admiravelmente a arte e a tecnologia em pedra, estuque, ferro e vidro.
A execução da obra, que demorou cerca de quatro anos a ser concluída, foi entregue ao arquitecto Henrique Carlos Afonso, mas a exigência e o rigor postos na sua construção sugerem que terá sido Relvas o verdadeiro director do projecto.
Com uma estrutura em ferro, a casa de dois pisos apresentava-se, à imagem do que acontece hoje, decorada de acordo com as tendências românticas da época, que lhe conferem uma certa monumentalidade. À vista, o edifício parece ter tomado como modelo uma igreja cristã, com as suas três naves e o transepto ao fundo, resultando da conjugação entre o vidro e o ferro, e da transparência e elegância da arquitectura, um efeito religioso, quase mágico.
No rés-do-chão funcionavam os laboratórios e a recepção, situando-se no primeiro andar o espaço de maquilhagem e as enormes vidraças do estúdio. Aí, numa ampla área, podia-se encontrar todo o tipo de mobiliário e acessórios fotográficos, bem como grandes telas pintadas com paisagens diversas, tudo encimado por uma estrutura de ferro e vidro que sustinha as cortinas reguladoras da luz, movidas por um sistema de cordas e roldanas.
Recebido com enorme interesse pela imprensa, o “novo” atelier reunia um conjunto de características que suscitaram a curiosidade e entusiasmo da sociedade portuguesa da época, nomeadamente o facto de se tratar de uma casa-estúdio completamente devotada à fotografia. Tudo isto aliado à circunstância de Carlos Relvas construir esta pérola arquitectónica na Golegã, na planície ribatejana, a 100 quilómetros de Lisboa.
Contudo, não foi só em Portugal que a casa-estúdio causou impacto. O conceituado major-general James Waterhouse, homem que conhecia toda a Europa fotográfica e as suas elites, seria peremptório nos seus elogios quando a visitou: “No seu conjunto, condições gerais e pormenores, trata-se do mais perfeito atelier fotográfico, e só podemos lamentar que esteja escondido tão longe no campo.”
Sujeita em 2003 a um projecto de reabilitação e restauro, a Casa-Estúdio Relvas mantém-se, na sua traça original, como um monumento ímpar de um período heróico da história da fotografia.
Aqui ficam as fotos deste evento, certamente a repitir com mais calma já que o centro da Golegã é também digno de ser explorado.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Torres Novas com o CVP
Pois é, anda agora chegamos de uma excelente passeata com o motoevasao.com e já no próximo dia 8 de Novembro voltamos á estrada para mais uma passeata que se advinha fantástica na companhia dos membros do Clube Varadero de Portugal.
Este noovo passeio tem como destino Torras Novas com passagem pela Casa-Estúdio da Golegã.
Para mais detalhes consultem o programa do CVP.
Este noovo passeio tem como destino Torras Novas com passagem pela Casa-Estúdio da Golegã.
Para mais detalhes consultem o programa do CVP.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Passeio Motoevasao.com pelo Douro Internacional
Como já havia referido anteriormente, em conjunto com o fórum Motoevasao.com fui até ao Douro Internacional pela N222.
Posso-vos apenas dizer que foi fantástico, a companhia, as curvas, a paisagem, as curvas, a alimentação, as curvas e, já vos tinha falado nas curvas?
Mais do que palavras, as imagens falam por si e, deixo-vos aqui as imagens de um fim de semana fantástico com cerca de 700km percorridos.
Posso-vos apenas dizer que foi fantástico, a companhia, as curvas, a paisagem, as curvas, a alimentação, as curvas e, já vos tinha falado nas curvas?
Mais do que palavras, as imagens falam por si e, deixo-vos aqui as imagens de um fim de semana fantástico com cerca de 700km percorridos.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
N227 - Curvas maravilhosas
Apesar de ter dormido muito pouco na noite anterior, o "bichinho" chamava por mim e ainda não eram 9h e já a Varadero me acompanhava nos primeiros km's feitos nesse dia.
O destino inicial era o Furadouro, mas a hora permitia uma volta maior e, desejoso de conhecer na totalidade a N227 que liga Vale de Cambra a S. Pedro do Sul lá rumei eu nesta direcção.
O início propriamente dito
A partir daqui a sucessão de curvas maravilhosas, os primeiros raios de sol a romper a densa vegetação tornavam o passeio maravilhoso, mas mais do que palavras deixo-vos alguma das imagens que mais me marcaram neste percurso.
O regresso fez-se via Vouzela e posteriormente A25 até casa.
Foram mais cerca de 200 km de muito prazer, especialmente na A25 onde o sol a bater nas costas fazia milagres.
O destino inicial era o Furadouro, mas a hora permitia uma volta maior e, desejoso de conhecer na totalidade a N227 que liga Vale de Cambra a S. Pedro do Sul lá rumei eu nesta direcção.
O início propriamente dito
A partir daqui a sucessão de curvas maravilhosas, os primeiros raios de sol a romper a densa vegetação tornavam o passeio maravilhoso, mas mais do que palavras deixo-vos alguma das imagens que mais me marcaram neste percurso.
O regresso fez-se via Vouzela e posteriormente A25 até casa.
Foram mais cerca de 200 km de muito prazer, especialmente na A25 onde o sol a bater nas costas fazia milagres.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Voltinha
O percurso hoje foi pequeno e, servia principalmente para testar a alteração na suspensão da frente, já que me falta um "danoninho" para poder chegar bem ao chão com os 2 pés.
Passados alguns km's, muito poucos, rumei directamente para o concessionário para voltar a colocar tudo na posição inicial já que não me sentia seguro com a alteração.
Alteração feita rumei ao Furadouro para marcar o alojamento na pousada da juventude no nosso próximo passeio a Foz Côa.
O regresso a casa fez-se inicialmente via estrada florestal até Cortegaça e posteriormente sempre junto ao mar.
Ao todo foram mais 80km de muito prazer.
Passados alguns km's, muito poucos, rumei directamente para o concessionário para voltar a colocar tudo na posição inicial já que não me sentia seguro com a alteração.
Alteração feita rumei ao Furadouro para marcar o alojamento na pousada da juventude no nosso próximo passeio a Foz Côa.
O regresso a casa fez-se inicialmente via estrada florestal até Cortegaça e posteriormente sempre junto ao mar.
Ao todo foram mais 80km de muito prazer.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
N222 - Feira a Foz Côa
No próximo fim de semana de 24 e 25 de Outubro vamos rumar a Foz Côa acompanhando o rio Douro.
Mais novidades em breve.
Aqui fica também aquele que será o logo oficial da viagem a colocar numa t-shirt.
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