sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Serra da Estrela

Este fim de semana vamos aproveitar as condições favoráveis e vamos até à Serra da Estrela usufruir da companhia dos miúdos e dos amigos.

O quartel-general será na residencial "O Vicente" em Loriga.

O fim de semana foi simplesmente fantástico.

A diversão esteve ao rubro e todos se divertiram ao máximo na neve, fossem eles graúdos ou miúdos.

Aqui fica um pequeno excerto do que foi o fim de semana.


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Concentração Inverno Pinguins 2009


Aproxima-se mais uma concentração de inverno dos Pinguins e, neste ano de 2009 que se avizinha estava a pensar em participar na mesma pela primeira vez.

Se de antemão que as concentrações em nada se assemelham ao que é praticado em Portugal, no entanto, o espírito vivido e transmitido por todos os que já participaram leva-me a ponderar também a minha participação este ano.

Vamos lá vêr como se vai desenvolver este desejo.

sábado, 22 de novembro de 2008

Voltamos à N227

Ora muito boas noites...

Acabei agorinha mesmo de chegar de um daqueles passeios de sábado que ficará na memória.

Primeiro pelas curvinhas da N227.

Depois, e já entre Aveiro e Estarreja por o pneu de trás ir à vida... Sad

Depois do spray (que durou cerca de 12 kms) e de uns tacos (que duraram 50mts Evil or Very Mad ), a solução foi mesmo a assistência em viagem...um grande obrigado ao people que ficou à espera...aquecendo-se à volta das motos...(melhor que uma fogueira) - espírito motard é assim mesmo!!

O reboque (nada adaptado ao transporte de veiculos de 2 rodas), meteu-me um pouco confusão... Lá colocámos a moto (obrigado novamente pela ajuda...) e eu acabei a ir de enlatado a casa... Sad

Resultado, afinal o pneu estava mesmo a dar as últimas...até já via umas risquinhas de aço do lado esquerdo Shocked!

Agora é que vou ter que pôr o novo pneu na menina, e eu que estava à espera do santa !

Para finalizar, é deprimente chegar a casa sem a "minha" menina..snif, snif..

Crónica by Freddy Krueger

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Em memória de...

Decorreu no passado sábado, dia 15 de Novembro uma sentida homenagem ao Rui Severino que completaria 23 anos se não tivesse sido levada de uma forma trágica e brutal tão cedo deste mundo.

O ambiente vivido, apesar de ter ficado muito aquém das expectativas criadas na presença de cerca de 1500 motos, foi extremamente emotivo, tendo demonstrado todos os que participaram na manifestação/homenagem ao Rui um imenso civismo, solidariedade e respeito pela vida alheia.

A todos os que participaram nesta homenagem uma palavra especial de apreço para que situações como esta não caiam no esquecimento e que se possam responsabilizar criminalmente os responsáveis por tais actos de vandalismo para com a vida humana.

domingo, 9 de novembro de 2008

Em memória de...


RUI SEVERINO
Caros colegas da estrada,
Tal como o Victor informou aqui neste fórum ao qual agora também pertenço, o meu filho Rui, um jovem de 22 anos e jovem motard, foi morto por uma ambulância do INEM que passou um sinal vermelho, no passado dia 09 de Agosto.Até à data, o INEM continua a esquivar-se ás responsabillidades, a tentar ocultar provas e muito embora saibamos que temos a razão do nosso lado, cada vez mais vemos as entidades num autêntico compadrio de interesses e jogos de bastidores. Mais uma vez, e apenas e só porque se deslocava em moto, pode-se matar impunemente pois afinal quem anda de moto é "louco".
Se fosse vivo, o Rui faria 23 anos no próximo dia 13 de Novembro.A familia do Rui, não querendo deixar passar tal situação em vão e numa tentativa de chamar à atenção não só para o que aconteceu com o Rui mas também para todos os que já faleceram vitimas de acidente de viação enquanto conduziam uma moto, vem por este meio informar-vos e pedir a vossa comparência no próximo dia 15 de Novembro ( sábado ) pelas 16h00 em frente à igreja de Cedofeita no Porto para uma marcha silenciosa e um buzinão à porta do INEM.
Queremos mostrar que em cima de uma moto vão filhos, pais, netos, advogados, médicos ou simples pessoas com simples gostos que merecem o mesmo respeito que outro qualquer ser humano.Pessoas que apenas detêm um gosto em comum : as motos. Isso não faz deles criminosos ou vulgares cidadãos de segunda, como o INEM pretende demonstrar.O meu filho foi morto. Não foi por culpa da velocidade mas sim culpa de alguém que, atrás de um volante e sem credenciais para a poder conduzir, passou conscientemente um semáforo vermelho e ainda se julga com prioridade. O resultado foi uma morte cedo demais. Não só deixou uma familia enlutada como uma criança de 4 anos sem pai. O pior? o pior é que se estão a tentar safar de toda e qualquer responsabilidade tentando atribuir a culpa ao "louco da moto".Vamos deixar que fiquem impunes...?
Peço-vos ajuda, não só como pai mas como motard. Vamos demonstrar que somos unidos e que compadrios e concluios de interesses não nos demoverão.Peço-vos também que passem palavra a todos os que conheçam para que façamos desta marcha uma marcha em prol de todos.Se tiverem fotos de amigos vossos que morreram num acidente de moto, tragam-nas e juntos honraremos todos eles. Não pelas motos mas pelo espirito que nos une a todos e que todos tão bem conhecemos. E se julgas que menos um não vai fazer falta, pensa nisto: Todos fazem falta! E tu és um deles. Esta marcha também é para ti e em prol daqueles que tu conheces e que se deslocam em moto.Após o buzinão, a familia do Rui vai-lhe prestar homenagem pelo seu 23º aniversário passando à porta do cemitério onde está sepultado. Conhecendo o seu amor pelas motos, a familia gostava de dizer que quem quiser é bem vindo a participar nesta homenagem.
Desde já o meu obrigado a todos pelo vosso esforço e não podendo agradecer a todos um por um, deixo-vos já o meu eterno agradecimento de pai e de motard pela vossa presença.
Atentamente,Manuel Severino.

Golegã - Casa Museu Carlos Relvas

Antes de mais gostava de deixar aqui uma referência a Carlos Relvas, um dos grandes mestres da fotografia em Portugal.

Este passeio realizado em conjunto com o Clube Varadero de Portugal permitiu não só conhecer novos destino que até aqui não tinha ainda a oportunidade de conhecer, realizar cerca de 500km mais na companhia das meninas mas, serviu também para conhecer um pouco mais da nossa história.

Fica aqui uma primeira menção à Casa Museu Carlos Relvas.

Carlos Relvas deixou-nos um extraordinário património de imagens que o consagram como um artista de excepção. Mas legou-nos também a incomparável Casa-Estúdio da Golegã, única no seu género a nível mundial, para sempre ligada à sua obra e ao seu projecto de vida.

Relvas já tinha construído um primeiro atelier exclusivamente direccionado para a fotografia, apetrechado com um sistema de vidraça e cortinas que lhe permitia controlar a entrada de luz. Mas é em 1876 que inaugura o seu segundo e magnífico atelier, autêntico templo dedicado à arte fotográfica.

Situado também no jardim da sua casa do Outeiro, o edifício revelou-se um projecto arrojado e cuidadosamente concebido, pioneiro de uma arquitectura de transição que fundia admiravelmente a arte e a tecnologia em pedra, estuque, ferro e vidro.

A execução da obra, que demorou cerca de quatro anos a ser concluída, foi entregue ao arquitecto Henrique Carlos Afonso, mas a exigência e o rigor postos na sua construção sugerem que terá sido Relvas o verdadeiro director do projecto.

Com uma estrutura em ferro, a casa de dois pisos apresentava-se, à imagem do que acontece hoje, decorada de acordo com as tendências românticas da época, que lhe conferem uma certa monumentalidade. À vista, o edifício parece ter tomado como modelo uma igreja cristã, com as suas três naves e o transepto ao fundo, resultando da conjugação entre o vidro e o ferro, e da transparência e elegância da arquitectura, um efeito religioso, quase mágico.

No rés-do-chão funcionavam os laboratórios e a recepção, situando-se no primeiro andar o espaço de maquilhagem e as enormes vidraças do estúdio. Aí, numa ampla área, podia-se encontrar todo o tipo de mobiliário e acessórios fotográficos, bem como grandes telas pintadas com paisagens diversas, tudo encimado por uma estrutura de ferro e vidro que sustinha as cortinas reguladoras da luz, movidas por um sistema de cordas e roldanas.

Recebido com enorme interesse pela imprensa, o “novo” atelier reunia um conjunto de características que suscitaram a curiosidade e entusiasmo da sociedade portuguesa da época, nomeadamente o facto de se tratar de uma casa-estúdio completamente devotada à fotografia. Tudo isto aliado à circunstância de Carlos Relvas construir esta pérola arquitectónica na Golegã, na planície ribatejana, a 100 quilómetros de Lisboa.

Contudo, não foi só em Portugal que a casa-estúdio causou impacto. O conceituado major-general James Waterhouse, homem que conhecia toda a Europa fotográfica e as suas elites, seria peremptório nos seus elogios quando a visitou: “No seu conjunto, condições gerais e pormenores, trata-se do mais perfeito atelier fotográfico, e só podemos lamentar que esteja escondido tão longe no campo.”

Sujeita em 2003 a um projecto de reabilitação e restauro, a Casa-Estúdio Relvas mantém-se, na sua traça original, como um monumento ímpar de um período heróico da história da fotografia.
Aqui ficam as fotos deste evento, certamente a repitir com mais calma já que o centro da Golegã é também digno de ser explorado.